segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Livre


Sinto o cheiro do fruto novo
das folhas de cor rara
das flores de alegres surpresas.

Aprecio o gosto de múltiplos sabores,
do sumo de novos temperos,
do sabor de incontáveis desejos.

Ouço a voz da harmonia,
do tempo passado,
da alegria presente e futura.

Vejo as cores do mundo,
do real imprevisto,
do contraste imaginário.

Sinto em minhas mãos,
penetrando meus poros,
a felicidade,

e para sorvê-la,
não preciso aprisioná-la,
somente abrir os braços.