Esquece que viver não é igual a existir quando supõe tua presença indispensável, mas esquece o valor da intimidade.
É culpa tua quando meus olhos desviam dos teus, e não adianta disfarçar, por que eu sei: no fundo te angustia saber que nossos pensamentos se diferem e nossos objetivos se distanciam.
Certamente já sabe o que quero, mas prefere teu mundo fictício a encarar as fraquezas que te completam.
Mas a covardia, ah, essa que também me embriaga de temores, tenho certeza: também te acompanha.