Silenciosa, mirava tua imagem à procura de um olhar.
Sem perceber como, ficou presa no tempo a esperar uma reação tua.
Resolveu então encarar teu reflexo, mas compreendeu que estava sozinha num quarto de paredes nuas.
Não havia espelhos, nem claridade.
Só ela, despida de discrição, a gemer teu nome em segredo.
Era tudo um invento da fértil imaginação de menina, cativo no desejo de uma mulher.