terça-feira, 6 de novembro de 2007

Prisão


LIBERTEM-ME!


Repetia o grito emudecido que sua alma angustiada assoprava entre seus ouvidos, e ainda ofegante atirou-se ao mar, na esperança de desprender-se dos malditos instintos hereditários e repetitivos.

Não era suicídio.

Era vontade pura de viver, ao quebrar o vidro da redoma na qual se escondia diariamente.