quarta-feira, 2 de maio de 2007

Culpa


Meu grande amor é triste e sozinho insiste em culpar-me por seus dissabores, que não são poucos.
Eu apesar de achá-lo sem razão, não o repreendo, mas calo meu coração e permaneço muda até faltar o ar que inspira nosso amor.
Percebo que também sou só, não no amor, mas em mim e não culpo ninguém, porque sei que me basta amar.