Escrevo com o coração em prantos e a alma em êxtase. Noções? Só conheço o exagero do não saber e a certeza de quem não sou.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Reciclagem
Há que se rasgar as folhas do tempo, remendar os pedaços da vida, deixar o amor sangrar indolor, respirar a fuligem do aprendizado, soprar a fumaça da contramão e preencher o vidro com porções coloridas de carinho.
A essência dolorosa tornará em um aroma de sol, nuvem e silêncio.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Dilema
Desfaz a loucura que vejo ao sentir teu pensamento distante, quando rejeita os carinhos que insistentemente te faço. Suo frio e por dentro grito aos prantos, sem entender a razão de tamanha indiferença.
Refaz meu humor ao demonstrar por todos os poros o tamanho do amor que tens por mim, e grudados em meu rosto, teus lábios passeiam beijos apertados.
Assim, dessa forma desajeitada vou desinformando meus sentidos, sem saber ao certo se te dou carinho ou silencio meu coração.
Refaz meu humor ao demonstrar por todos os poros o tamanho do amor que tens por mim, e grudados em meu rosto, teus lábios passeiam beijos apertados.
Assim, dessa forma desajeitada vou desinformando meus sentidos, sem saber ao certo se te dou carinho ou silencio meu coração.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Expectativa
Há dias em que se morre um pouco.
Dias em que o centro da alma congela, e o âmago despedaçado como minúsculos grãos de areia, apaga o brilho da vida, escorrendo pelo infinito.
Nesses dias, a verdade não importa, mas o que é fictício altera o entendimento, entristecendo o coração.
O corpo vaga sonâmbulo nesse marasmo absurdo, e boiando pela poeira imaginária do desânimo, passeia devagar, arrastando o último fio de esperança.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Sintonia
Tão perto estão e tão longe se sentem.
Estão afastados pela linha dos anos em comum, transformados em frouxos nós, pendentes apenas pela sintonia disforme, irregular e muitas vezes tênue do pensamento. Pensamento que une o comum ao complexo, fazendo de uma simples coincidência uma marca de obrigação.
Suas almas não mais se encontram na dança única e inspiradora que transforma a beleza do amor em passos ágeis e suaves, onde só os sentidos entendem entre infinitas combinações, aquela que perfeitamente encaixa e mistura dois seres, de forma a se tornarem homogêneos.
A suspensão de ruídos capturou as palavras, e o amor adormecido no íntimo, aguarda a hora de se manifestar, irradiando luz e cor ao ambiente, onde dois ansiosos corações pulsam disfarçados carinhos.
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